RIO - Na última terça e nesta quarta-feira, os leitores Adolfo Celso Galdino Alves e Willian Muniz enviaram ao Eu-Repórter , a seção de jornalismo participativo do GLOBO, relatos de problemas enfrentados nos trens da Supervia. Adolfo Alves fotografou nesta manhã grandes goteiras que pareciam chuva dentro de um vagão do trem que partiu às 7h30m de Nova Iguaçu com destino à Central do Brasil.
"Os passageiros foram surpreendidos pela chuva que desabava dentro do primeiro vagão. Além de ter que enfrentar a superlotação, somos obrigados a aguentar trens que, apesar de constarem entre os mais novos da empresa, não são mantidos adequadamente. Por entre os vãos de ar-condicionado, a água escorria generosamente em vários pontos do vagão, obrigando alguns a abrirem guarda-chuvas", escreveu ele.
Já quem tomou o trem que saiu da Central às 19h04m da última terça-feira só chegou a Santa Cruz às 21h, como relata o internauta Willian Muniz, que estava na composição:
"Nós, passageiros da Supervia, tivemos mais uma constatação do absoluto desrespeito dessa empresa. Uma composição saiu da Central às 19h04m e chegou a Santa Cruz às 21h, ou seja, duas horas de viagem. O trem parou diversas vezes, provando que essa é a pior empresa de transporte do Rio de Janeiro. Além disso, a composição estava com cheiro de queimado, com um calor insuportável e muito cheia. Ainda lemos nas reportagens que a Supervia vai prestar esse péssimo serviço por mais 25 anos. Isso depois de diversos acidentes e chicotadas em Madureira. Enfim, como pode uma empresa com tantos problemas ainda ganhar o direito de prestar o serviço por mais alguns anos?"
A Supervia reconheceu os problemas relatados pelos leitores e informou que a composição que teve goteiras apresentou um problema no condensador do ar condicionado, que foi reparado assim que a composição chegou ao terminal. Sobre os atrasos na última noite, a companhia não especificou o problema.
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