quinta-feira, 24 de março de 2011

Utilizar o transporte público é humilhante

Motoristas de ônibus não param no ponto para o embarque de deficientes, idosos e estudantes.
Afinal, eles são pagos pra quê?
As empresas Nilopolitana (Cavalcanti & Cia Ltda) e Vila Rica são campeãs de desrespeito em Austin, Nova Iguaçu - RJ.
Tenho uma deficiência nas pernas e faço uso de muletas para me locomover.
Além da dificuldade de transitar pelas calçadas ocupadas e mal conservadas, e ter que aguardar o ônibus em pé, seja debaixo de chuva ou sol, porque os pontos de parada não tem cobertura ou acento, e não existe, na maioria das vezes um intervalo regular entre os carros, muitos motoristas ainda passam direto, pois escolhem os passageiros que vão pegar.
Se percebem que são passageiros que se utilizariam do direito a gratuidade, como pessoas com deficiência, idosos e estudantes, eles simplesmente não param no ponto, na maioria das vezes.
Já perdi a conta de quantas ocorrências fiz junto aos órgãos de fiscalização, mas o resultado parece ser o descaso.
Será que em áreas nobres das grandes cidades isso ocorre com a mesma frequência, ou só as regiões menos favorecidas são tratadas com esse nível de descaso e de má qualidade do serviço público de transporte?
Cadê a fiscalização?
O DETRO existe?


Por mim mesmo

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